segunda-feira, 25 de julho de 2016

NF-e X Nota fiscal em papel




Pros e contras na emissão de NF-e

O conceito de nota fiscal eletrônica é relativamente novo, em 2008 foi publicada a portaria CAT 162 a qual dispõe sobre a emissão da NF-e.

 
Em principio essa novidade causou estranheza e foram muitas barreiras a serem vencidas até que chegássemos ao que a nota fiscal eletrônica representa hoje.

 
Alguns profissionais da área fiscal nem conheceram a nota fiscal em papel, com uma série de vias devendo ser arquivadas em pastas, copiadores...

 
No decorrer desses 7 anos de nota fiscal eletrônica, foram publicadas muitas normas, notas técnicas, legislações mesmo propriamente ditas a respeito, informando e moldando o que temos hoje, foram várias alterações, aos poucos foram inseridas novas validações para que a emissão fosse o mais correta possível.

 
A nota fiscal eletrônica trouxe um padrão de emissão de documento fiscal, e também a digitalização dos arquivos, facilitando a vida de quem faz levantamento de notas fiscais e diminuindo a circulação de papel. Ainda temos em papel o DANFE que é o documento físico que foi criado para acompanhar a mercadoria, porém ele pode ser descartado quando do recebimento da nota fiscal nos registros de entradas. Muitas empresas ainda guardam o DANFE por segurança, porém acredito que essa cultura de guardar os documentos fisicamente, com o tempo e com a evolução do processo será deixada de lado.
 

Aos poucos as obrigações acessórias também vão se tornando digitais, as formas de apresentação de documentação ao fisco também. Antes em caso de alguma auditoria ou fiscalização era necessário levantar calhamaços e mais calhamaços de documentos e hoje isso foi simplificado. Ainda temos muito a percorrer, mas é importante ter consciência da evolução que está ocorrendo e que muda (na maioria das vezes para melhor e mais ágil) o trabalho do analista fiscal que possui cada vez mais ferramentas que possibilitam a realização do seu trabalho com mais e mais qualidade.
 

Toda essa mudança exige também muito estudo e que estejamos atentos as novidades do mercado para não incorrer em erros, esse é um desafio: mantermos-nos sempre atualizados para prestar um serviço sempre de altíssima qualidade para nossos clientes.

 
É claro que com a digitalização dos processos o fisco também está cada vez mais a par do que as empresas estão fazendo e como estão agindo de forma que tudo isso facilitou muito também o trabalho da fiscalização que pode analisar todas as operações das empresas em questão de minutos.

 
Como tudo tem seus pros e seus contras, sempre encontraremos pontos bons e ruins no antes e depois NF-e, porém acredito que são mais pontos bons que permitem ao analista fiscal ser mais analítico mesmo no sentido literal da palavra, as muitas obrigações manuais impediam, muitas vezes que fossemos além.

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